quarta-feira, 20 de maio de 2009

E o Sense... Esgotou!

Estive em quatro armarinhos aqui em Brasília e, nada do fio Sense da Qualifios. Em nenhuma loja havia sequer notícia dele. Acreditam? Ninguém sequer conhece. Achei o Ônix, o PomPom mas nada do Sense, nem do Prisma, a versão com pelinhos do Sense.

Tentei então na internet e, surpresa! Também não tem! Nem no armarinho.com, nem no Bazar Horizonte, nem na Aslan.

O pior? Tenho cinco encomendas de trabalhos com aquele fio. Vamso ver o que faço. Pelo que a moça do Armarinho me disse, basta separar o fio peludo do novelo do Ônix que terei uma boa cópia do fio. O interessante é que o Sense é mais fininho, menor, e tem mais um tantinho de espaço entre os popcorns, o que facilita tricotar, além de render um pouco mais que o Ônix.

Também estou impressionada com o fato de que o fio Cetim praticamente se esgotou. Comprei somente 4 novelos dele no Bazar Horizonte das cores que eu queria, porque simplesmente não tinha mais.

Sinal de sucesso dos fios, não acham? Sem falar que dá um bom retorno financeiro. Já achei cachecol com o fio PomPom vendido a 70 reais (isso mesmo que você leu: setenta reais). Imaginem que se você comprar por 8,90 (o preço sem frete no Bazar Horizonte) paga e muito a mão de obra e tudo o mais. Pensem que durante o mês de maio o Bazar está com frete grátis para pedidos acima de 199,00 (cento e noventa e nove reais).

Em suma, eu vendo os meus por 30 a 45 reais, dependendo do fio, pois o PomPom é vendido aqui a 15,60 o novelo então cobro mais caro por ele. Por isso mesmo querem com o Sense... Ai, ai, vida de tricoteira tem dessas coisas.

Disseram-me para calcular os preços multiplicando por três o preço do novelo, mas sinceramente, se eu fizer isso, não vou conseguir a vendagem que tenho conseguido. Para mim, dobrar e arredondar o preço já dá bem a medida, a não ser que seja um trabalho mais elaborado, com fios mais complicados. Não acho que um cachecol seja desse tipo de trabalho, pelo menos não os que faço, pois admito que não sou uma boa tricoteira, estou apenas no básico ainda e aprendi fazer tranças dia desses numa revista passo-a-passo que comprei.

Aliás, gente, tem tanta opção de revistas novas! Comprei tudo que vi pela frente e estou a fazer os modelos da nova revista da Vitória Quintal. O jeito dela fazer é incrível! Não há noção de amostras nos modelos dela, mas geralmente dá muito certo. Estou a fazer um com o fio cetim e o fio crazy e adorando as idéias.

Geralmente modifico as receitas para adaptar com os fios que já tenho, costuma ficar bom. A única revista dela que não tenho é a número um, se alguém tiver e quiser me vender o exemplar, eu agradeço.

Também é bom porque dá para fazer numa sentada, ou seja, começar o trabalho pela manhã e de noite está pronto. Gosto desse tipo de tricô, pois sou muito inquieta e ficar dias e dias em cima de um trabalho não me seduz.

Dizem que o charme do tricô é ter paciência para elaborar os trabalhos, mas sinceramente, eu tenho muito pouco tempo disponível, uma terrível LER (ou DORT) e não posso fazer coisas muito elaboradas não apenas por tudo isso, mas porque simplesmente não sei. Eu costumo me perder nas receitas que vejo de pulôveres em geral, não consigo inverter a receita para fazer lado direito igual ao esquerdo mudando a direção dos aumentos e diminuições, então faço apenas o que dou conta.

Aos poucos creio que vou aprendendo. O Youtube tem ajudado bastante, pois há muita coisa lá, gente que faz vídeos até de como montar pontos na agulha. Incrível!

De qualquer maneira, já vendi 7 cachecóis praticamente iguais ao cinza que postei mais abaixo (ou em outro post, não entendo muito bem como funciona isso de coisas mais antigas em blog) e estou bem contente com outros pedidos.

Vou penar é para fazer uma estola bem grande em fio passion preto pois faz uns dois dias que minha mão esquerda está me incomodando. O ortopedista disse que é comum o tricô afetar as articulações. Sem falar que o trabalho que faço me exige digitar bastante e trabalho quase que oito horas por dias com o pc...

No entanto, aos poucos vou conseguindo. Não costumo desistir. Filha de mãe paraense e pai pernambucano tem disso: vamos adiante!

3 comentários:

Maria Arteira disse...

Que pena que deu esse problema com a lã. Mas você vai conseguir achá-las sim. Caso eu encontre aqui na minha cidade mando um alô.
Cuide do braço, não se esforce muito.
bjs

Monica disse...

Esse fio é um sucesso mesmo!!!Eu já até pensei em separar os fios do Onix, mas olha que dá um trabalho....tenho uma sobra do cachecol que fiz, vou ver se consigo separar e fazer uma amostra, se ficar bom te aviso!!!Quanto à revista nº 1 da Vitória vc já tentou direto no site dela????Eu cmprei por lá na época, também gosto muito dos trabalhos dela porque não tem esse negócio de coisa complicada de executar, são simples, de facil execução e ficam lindos!!!!
bjos

Regina disse...

Eliz não faça compras pelo site da armarinhos.com eles fecharam o comercio mas mantem o site e não entregam. Já existem várias pessoas prejudicadas. Bjsss